
Resorts em Atibaia: opções para férias com crianças – 11/07/2025 – Turismo
- Turismo e Viagens
- 11/07/2025
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Férias escolares são uma delícia —para as crianças, claro. E os pais que lutem para entretê-las, mesmo que continuem trabalhando normalmente enquanto os rebentos ficam até um mês sem a rotina de aulas.
Uma opção para quem mora em São Paulo e não tem tempo de fazer viagens muito longas na temporada é se hospedar num daqueles resorts que, por algumas horas, fazem os pequenos esquecerem que têm pai e mãe. E vice-versa. Um brinde de suco para a criançada, e mojitos para os maiores, a isso.
Atibaia, a cerca de 60 km da capital paulista, tem duas boas opções de complexos hoteleiros com atividades mil para a garotada, das redes Bourbon e Tauá.
Um supertrunfo do primeiro é a parceria com a Turma da Mônica. Aí já viu, é esbarrar com um Cascão tirando foto com os mini-fãs, assistir a uma peça com os personagens criados por Mauricio de Sousa ou ver galinhas e pomares no sítio do Chico Bento.
Dá até para se hospedar numa suíte temática da Mônica ou do Cebolinha, pingando uma grana a mais. As amenidades extras incluem um waffle no formato da menina baixinha e dentuça, ou do rapazinho quase calvo que tloca o “r” pelo “l”. Seria mais um plano infalível de Cebolinha para tirar um dinheirinho a mais da conta bancária dos pais?
Do arco e flecha à parede de escalada, a maioria das atrações está inclusa no pacote, mas há algumas que se paga à parte. Caso da tirolesa, na qual se desliza por cima de árvores e piscinas durante uns 30 segundos, a uma velocidade média de 20 km/h, no percurso de 230 metros.
O buffet é um bom equilíbrio para paladares infantis e mais sofisticados. Tome as sobremesas de exemplo: tem do vegano creme de nibs de cacau a self-service liberado de sorvete com calda.
O restaurante delimitou uma área reservada onde criança não entra. Funciona como um cercadinho para adultos, muitos deles em eventos corporativos, avessos às peraltices da turminha eletrizada pelo tanto de doce que come nas férias.
O Bourbon Atibaia Resort tem como concorrente regional, a poucos quilômetros dali, o Tauá. Ambos têm café da manhã, almoço e jantar inclusos na hospedagem, equipes de recreação que ficam com as crianças o dia inteiro, se a família assim preferir, e um farto cardápio aquático.
Nos dois você vai encontrar piscinas de ondas artificiais e os chamados rio lentos, que simulam correntezas leves sobre as quais se navega em cima de grandes boias. É vetada a entrada com comes e bebes, de modo que ficarão para depois eventuais fotos curtindo a vida boa com drinques com um colorido de fazer inveja a Romero Britto.
Os dois resorts guardam um apelo para o friorento recesso de julho: um complexo de piscinas indoor e com água climatizada ou aquecida.
O do Tauá é ainda maior, com um bar molhado (aqueles dentro da piscina) e vários tobogãs, inclusive um com tubo fechado e luz interna de led, que entrecorta uma montanha cenográfica.
Para combinar com o clima glacial, em julho o resort traz a peça “Frozen” no teatro noturno. Ah, sim: a programação infantil vai até altas horas, porque depois da sessão acabar, às 22h, ainda tinha arraiá para os fortes.
O hotel batizou de Divertópolis e Jota City sua megaestrutura para entreter os hóspedes mirins. Como no Bourbon, parte das diversões demanda novo gasto.
Há uma moeda local, a realegres, usada para essas despesas, como pagar por um “dia de princesa” ou curtir oficinas variadas. Tem uma em que o barato é fazer slime com as próprias mãos a partir de cola colorida, espuma de barbear e glitter. Para infortúnio de muitos pais, a cria pode levar a geleca grudenta para a casa.
Cada um real de verdade vale dez realegres, que garantem a participação em atividades como a oficina de culinária na NutriCity (350 realegres). Bolos de pote e pastéis de nata são algumas das guloseimas preparadas pelos minichefs.
Há ainda um rolê em carrinhos conduzidos pela criança, com um monitor ao lado comandando pra valer a direção. O de bombeiro é hit. Elas saem contentes com uma carreira de habilitação de mentirinha, e seus responsáveis mais pobres, com R$ 90 a menos para dar três voltinhas no estacionamento do resort, num veículo onde cabem três passageiros.
Funcionários do Tauá usam crachás com o cargo de “emocionador”. São uns emocionados.