
Relembre a carreira marcante do ator que nos deixou aos 89 anos
- Famosos
- 10/07/2025
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Veterano, famoso por sua participação em novelas da Globo, faleceu em 2 de outubro de 2007 devido à falência múltipla dos órgãos — entenda seu legado.
O mundo da dramaturgia brasileira perdeu um de seus ícones: o ator Castro Gonzaga, conhecido por seu papel em “Por Amor”, faleceu aos 89 anos em 2 de outubro de 2007, vítima de falência múltipla dos órgãos.
Uma trajetória de peso
O artista iniciou sua carreira nas extintas TV Tupi e TV Excelsior durante os anos 1950, estrelando produções como O Pintor e a Florista e Mais Forte Que o Ódio. Em 1971, já na Globo, marcou sua estreia como coronel Epaminondas Napoleão na novela Meu Pedacinho de Chão, e seguiu acumulando personagens memoráveis emSaramandaia, Chocolate com Pimenta, Alma Gêmea, Kubanacan, A Padroeira e A Próxima Vítima.
Sua presença marcante e voz inconfundível fizeram dele um dos rostos mais reconhecíveis da TV brasileira durante décadas. Atuou ao lado de nomes como Regina Duarte, Tarcísio Meira, Fernanda Montenegro e Francisco Cuoco. Apesar de ter interpretado majoritariamente personagens de apoio, sua entrega aos papéis sempre agregava profundidade às tramas em que estava inserido.
Voz que encantou gerações
Além da atuação em frente às câmeras, destacou-se como dublador em 14 produções, como o Sr. Darling em Peter Pan, Coronel Hathi em Mogli – O Menino Lobo e Alien Knuckle em Ultraman. Sua experiência no rádio foi essencial para sua atuação como dublador, o que o ajudou a dominar nuances vocais que davam vida a personagens estrangeiros para o público brasileiro.
Essa versatilidade o levou também ao teatro, onde fez parte de companhias importantes durante os anos 1970 e 1980. Mesmo já idoso, o ator manteve uma rotina ativa até seus últimos anos de vida, participando de eventos culturais, leituras dramáticas e homenagens pelo conjunto da obra.
Seu último trabalho no cinema foi em 2000 (O Barato é Ser Careta), e na TV, em 2006, foi Klaus em O Astro. Mesmo em participações pontuais, a presença dele carregava o peso de uma história viva da televisão nacional.
Fim de uma era
Internado por cerca de um mês em Petrópolis, no Rio de Janeiro, enfrentou complicações renais e pulmonares, culminando em falência múltipla de órgãos e seu falecimento em 2 de outubro de 2007. Seu legado permanece vivo não só na memória do público, mas também nas reprises de novelas e produções dubladas que continuam sendo exibidas.
A morte do ator representa o fim de uma geração de intérpretes que ajudaram a construir a televisão brasileira desde seus primeiros dias. Com uma carreira que atravessou mais de cinco décadas, ele se consolidou como um dos grandes nomes da dramaturgia nacional.
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