Pentágono detalha ataque ao Irã: “Operação altamente confidencial”

Pentágono detalha ataque ao Irã: “Operação altamente confidencial”

O Pentágono explicou em coletiva de imprensa, neste domingo (22/6), como foi ataque dos Estados Unidos ao Irã. Os detalhes tratam da execução da Operação Martelo da Meia-Noite (Operation Midnight Hammer), um ataque contra três instalações nucleares iranianas. Ao todo, 14 bombas MOP (Massive Ordnance Penetrator ou penetrador massivo de artilharia), capazes de destruir bunkers, foram lançadas contra as áreas.

O chefe do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, que participou da coletiva, ressaltou que essa foi a “maior operação com os aviões B-2“, e o segundo voo “mais longo dos aviões B-2. Isso apenas ficando atrás daqueles após os ataques de 11 de setembro”. Em seguida, ressaltou que poquíssimas pessoas sabiam da ação e que foi uma “operação altamente confidencial”. Veja fala:

Ao lado de Dan Caine, falou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth. Ele considerou os ataques dos EUA contra o Irã como um “sucesso estrondoso”. A declaração foi feita no Pentágono, em Washington.


Ataque dos EUA

  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que as tropas norte-americanas bombardearam três instalações nucleares no Irã, nesse sábado (21/6).
  • O ataque ocorreu em meio à escalada dos conflitos entre o país do Oriente Médio e Israel.
  • O conflito entre os dois países escalou na madrugada de 13 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) atacaram o centro do programa nuclear iraniano e líderes militares na capital Teerã.
  • O governo iraniano reagiu com ataques em retaliação poucas horas depois, o que aumentou o risco de uma nova guerra na região.
  • Na noite desse sábado (21/6), aviões dos Estados Unidos bombardearam três instalações nucleares do Irã.
  • Fordow, uma das estruturas subterrâneas afetadas, tem capacidade para operar 3 mil centrífugas para enriquecimento de urânio, segundo estimativas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para assuntos nucleares.

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O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine (à direita), acompanhado pelo Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth (à esquerda), discutem os detalhes do ataque ao Irã durante coletiva de imprensa no Pentágono

Andrew Harnik/Getty Images

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Bomba destruidora de bunkers EUA

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O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine (à direita), acompanhado pelo Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth (à esquerda), discutem os detalhes do ataque ao Irã durante coletiva de imprensa no Pentágono

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O presidente americano Donald Trump

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5 de 10U.S. Air Force photo by Master Sgt. Kenneth W. Norman
6 de 10Mass Communication Specialist 2nd Class Sean M. Castellano / U.S. Navy via Getty Images
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O Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine (à direita), acompanhado pelo Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth (à esquerda), discutem os detalhes do ataque ao Irã durante coletiva de imprensa no Pentágono

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Donald Trump

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9 de 10Andrew Harnik/Getty Images
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Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth e o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine

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Conflito

Aviões dos Estados Unidos bombardearam três instalações nucleares do Irã, em meio a escalada do conflito travado nos últimos dias.

“A operação que ele planejou foi ousada e brilhante, mostrando ao mundo que os Estados Unidos está de volta para impedir guerras mundiais”, declarou Hegseth.

O secretário também informou que Trump “busca paz”. “O Irã deve, sem dúvida, seguir este caminho da paz”.

“Esse é um plano que levou meses e semanas de posicionamento e preparo para que pudéssemos estar de prontidão quando o presidente dos Estados Unidos desse a ordem”.

Ele reforçou a dedicação de Donald Trump ao processo de paz. “Ele queria uma negociação. Deu ao Irã todas as oportunidades para negociar, mas, infelizmente, simplesmente não foi ouvido. Por isso, concedeu bastante tempo para que todos pudessem voltar à mesa de negociação.”

“Houve um momento específico em que o presidente resolveu, digamos assim, puxar o gatilho nessa operação”, afirmou Hegseth.

O Congresso dos Estados Unidos foi notificado sobre o ataque “logo após a saída dos aviões do espaço aéreo iraniano”, de acordo com o secretário de Defesa. Segundo ele, todo o protocolo necessário foi seguido para a realização da operação.

Fonte Original do Artigo: www.metropoles.com

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