‘Não adianta chutar’: especialista explica como agir em ataque de pitbull

COMO AGIR

Foco deve ser em interromper a circulação de ar ou sangue do animal

Os recentes casos de ataques de pitbulls com vítimas fatais, especialmente crianças, têm causado preocupação sobre como agir nessas situações. Para esclarecer as melhores formas de intervenção, o Mais Goiás conversou com o adestrador Hugo Ribeiro, especialista em treinamento de cães de segurança, inclusive para forças policiais, que gravou um vídeo explicando quais são as atitudes mais acertivas nesses momentos.

O que fazer durante o ataque?

Segundo Ribeiro, gritar, chutar ou socar o animal não funciona, pois pit bulls têm um limiar de dor muito alto, característica reforçada por décadas de seleção genética. Em vez disso, ele recomenda duas técnicas eficazes:

• Estrangular o cachorro para cortar o fluxo de ar: Use uma camiseta, cinto ou qualquer material disponível para envolver o pescoço do animal, na parte superior (não embaixo). Puxe com força e segure até o cachorro soltar a vítima. Não solte o animal, pois ele pode atacar novamente. O objetivo é interromper a circulação de ar ou sangue, forçando-o a liberar a mordida.

• Levantar as patas traseiras (técnica do “carrinho de mão”): Segure as patas de trás do pitbull e levante-as, como se empurrasse um carrinho de mão. Isso desequilibra o animal, reduzindo sua capacidade de ataque e fazendo com que ele solte a vítima.

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