Ministro do Trabalho celebra o menor desemprego da série histórica
- Economia
- 29/11/2024
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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, comemorou, nesta sexta-feira (29/11), que a taxa de desemprego do Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em outubro — tornando-se a menor marca da série histórica, iniciada em 2012.
Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados sobre a desocupação do país presentes na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).
Na rede social X, Marinho escreveu: “Nunca antes na história do Brasil o desemprego esteve tão baixo. No último trimestre, a taxa de desemprego alcançou o menor índice de todos os tempos”.
O titular da pasta do Trabalho e Emprego destacou que “gerar empregos e oportunidades sempre foi marca dos governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva“.
Outros ministros comentam
Em evento no Palácio do Planalto, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), celebrou a marca histórica: “Essas coisas não acontecem por geração espontânea”.
Para ele, o baixo índice de desemprego é “fruto de trabalho, boas politicas publicas e resultado desse trabalho”.
No X, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comemorou o menor nível de desocupação da série histórica e reafirmou que a “obsessão” do governo federal em criar mais empregos e ter uma inflação baixa é “permanente”.
“Não mediremos esforços no controle das contas públicas e na eficiência dos gastos, para impedir que a inflação volte à vida dos brasileiros. A revisão de gastos é diária e não terminou”, reforçou Tebet.
Menor desemprego da série histórica
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em outubro (de agosto a outubro de 2024). O recuo foi de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre de maio a julho de 2024, quando o nível era de 6,8%.
Em números absolutos, o total de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) foi de 6,8 milhões — menor contingente em uma década, ou seja, desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
O nível de ocupação – da população em idade apta para trabalhar – também bateu recorde e tornou-se o menor valor da série histórica, iniciada em 2012. A taxa chegou a 58,7%. Isso significa que o país tem 103,6 milhões de trabalhadores.
Confira os principais destaques da Pnad Contínua:
- Taxa de desocupação: 6,2%
- População desocupada: 6,8 milhões
- Nível de ocupação: 58,7%
- População ocupada: 103,6 milhões (recorde)
- População fora da força de trabalho: 66,4 milhões
- População subutilizada: 17,8 milhões
- População desalentada: 3 milhões
- Empregados com carteira de trabalho no setor privado: 39 milhões (recorde)
- Empregados sem carteira de trabalho no setor privado: 14,4 milhões (recorde)
- Trabalhadores por conta própria: 25,7 milhões
- Trabalhadores domésticos: 6 milhões
- Empregados no setor público: 12,8 milhões (recorde)
- Empregados no setor privado: 53,4 milhões (recorde)
- Taxa de informalidade: 38,9%
- Trabalhadores informais: 40,3 milhões.