
Médico explica nódulo retirado por Sophia Valverde: ‘Extremamente comum entre jovens’
- Famosos
- 25/06/2025
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Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Elge Werneck comenta cirurgia de Sophia Valverde e explica os riscos e cuidados com nódulos na adolescência
Aos 16 anos, a atriz Sophia Valverde, famosa por protagonizar novelas como As Aventuras de Poliana e Poliana Moça, do SBT, precisou passar por uma cirurgia para retirada de um nódulo mamário. O procedimento aconteceu em maio de 2022, após a descoberta do nódulo benigno – um fibroadenoma – no fim de 2021.
Em entrevista à CARAS Brasil, o oncologista Elge Werneck esclareceu o que são esses nódulos, como devem ser tratados e por que, mesmo sendo benignos, ainda geram preocupação entre adolescentes e jovens mulheres.
Nódulos benignos são comuns na adolescência?
Segundo o especialista, casos como o de Sophia, hoje com 19 anos, não são raros e costumam assustar pelo estigma que os nódulos mamários ainda carregam.
“O caso da Sophia é extremamente comum entre mulheres jovens e adultas. Nódulos mamários benignos acontecem com muita frequência e acabam sendo motivo de preocupação, uma vez que ao diagnóstico sempre trazem a imagem de câncer na cabeça dessas mulheres. Por sorte, esses tumores têm evolução benigna e são raríssimas as situações de complicações do fibroadenoma”, explicou Elge.
Diagnóstico precoce é necessário em todos os casos?
Diferente de doenças mais agressivas, o fibroadenoma, apesar de demandar acompanhamento, não costuma evoluir para um quadro grave ou oncológico.
“Esse tumor não costuma evoluir para situações mais graves nem se tornar um câncer, por isso não há urgência de diagnóstico precoce. Na grande parte das vezes, mulheres viverão anos e às vezes décadas com fibroadenomas e não terão nenhum tipo de tratamento”, ressaltou o médico.
Jovens também devem se preocupar com câncer de mama?
Ainda que o câncer de mama seja mais prevalente em faixas etárias mais altas, o alerta não pode ser ignorado por adolescentes e mulheres abaixo dos 40 anos, especialmente quando há histórico familiar da doença.
“Realmente, o câncer é mais incidente com o envelhecimento da população, mas hoje acredita-se que 10% de todos os casos já acometa mulheres na faixa abaixo dos 40 anos”, disse Werneck.
“O grupo de risco para essa doença, portanto, deve iniciar avaliação quanto antes possível, jamais após essa idade. Nesse grupo estão pacientes com histórico familiar de câncer de mama e portadoras de síndromes ou alterações genéticas que aumentem ainda mais o risco de desenvolverem essa patologia”, completou.
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