
Médico explica comemoração de Fabiana Justus em tratamento: ‘Avanço significativo’
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- 09/04/2025
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Fabiana Justus comemorou em suas redes sociais um ano da pega da medula óssea em seu tratamento contra a leucemia mieloide aguda
Na manhã desta quarta-feira (9), Fabiana Justus (38) comemorou em suas redes sociais um ano da pega da medula óssea. No dia 9 de abril de 2024, a influenciadora digital foi surpreendida com a informação de que as células-tronco transplantadas estavam agindo de forma significativa. Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Neto Borghi explica mais detalhes do procedimento e dos motivos em volta da comemoração da filha de Roberto Justus (69).
“A ‘pega’ da medula óssea é o termo utilizado para descrever o momento em que as células-tronco transplantadas começam a produzir ativamente novas células sanguíneas no organismo do receptor. Esse evento indica que o enxerto foi bem-sucedido e que a medula está funcional, produzindo glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em níveis adequados”, explica.
O especialista destaca que esse momento da “pega” é crucial no tratamento dos pacientes, pois sinaliza a retomada da hematopoiese saudável, ou seja, da produção de células sanguíneas. “Isso é vital para restaurar a imunidade, reduzir a necessidade de transfusões sanguíneas e aumentar as chances de remissão da doença. No caso de Fabiana Justus, alcançar a ‘pega’ representa um avanço significativo em sua recuperação, indicando uma boa adaptação das células transplantadas“, aponta.
Em seu relato, a influenciadora digital contou que os médicos lhe diziam que ainda era “cedo” para comemorar a pega da medula óssea. Para a CARAS Brasil, Dr. Neto Borghi explica os motivos: “O tempo para a ‘pega’ varia conforme o tipo de transplante e as características individuais do paciente. Fatores como a fonte das células-tronco e a quantidade de células infundidas podem influenciar esse período“.
“Embora a ‘pega’ geralmente ocorra dentro de duas a quatro semanas, o acompanhamento médico contínuo é essencial, pois complicações podem surgir mesmo após esse período inicial. Após a “pega”, a expectativa é que o paciente recupere gradualmente a função imunológica e retome suas atividades cotidianas“, afirma.
O médico destaca que o tempo para a plena recuperação pode variar de acordo com o transplante autólogo ou transplante alogênico. “Durante esse período, é fundamental manter um acompanhamento médico rigoroso para monitorar a função hematopoética, prevenir infecções e gerenciar possíveis efeitos colaterais“, finaliza.
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