Médica explica motivo de Preta Gil não perder os cabelos durante tratamento: ‘Minimizar impacto’

Médica explica motivo de Preta Gil não perder os cabelos durante tratamento: ‘Minimizar impacto’

Dra. Márcia Dertkigil esclarece dúvidas sobre queda capilar em pacientes oncológicos, como no caso de Preta Gil

A cantora Preta Gil, que faleceu neste domingo (21), aos 50 anos, comoveu o Brasil não apenas pela forma corajosa com que enfrentou o câncer colorretal, mas também pela maneira transparente com que dividiu sua jornada com os fãs. Durante o tratamento, ela abriu as portas da intimidade e compartilhou detalhes da rotina hospitalar, momentos de vulnerabilidade e superação. Um detalhe, no entanto, chamou a atenção: mesmo em meio às sessões de quimioterapia, Preta nunca perdeu completamente os cabelos.

Acostumados a associar o tratamento oncológico à perda total dos fios, muitos seguidores se surpreenderam ao ver que a artista manteve a cabeleira, marca registrada de sua personalidade vibrante. Mas a explicação para esse quadro vem da medicina.

Em entrevista à CARAS Brasil, a médica tricologista Dra. Márcia Dertkigil esclarece o motivo pelo qual Preta conseguiu preservar os fios. “Nem toda quimioterapia leva à queda total dos cabelos”, afirma a especialista. 

“Os medicamentos mais usados para câncer colorretal, como a capecitabina e o 5-fluorouracil, são menos agressivos para os folículos capilares. Por isso, é comum que o paciente tenha apenas uma queda parcial, sem perder todos os fios”, explica.

Ainda segundo a especialista, a imagem da calvície como símbolo da luta contra o câncer não corresponde à realidade de todos os pacientes. “A queda capilar não é uma regra. E mesmo quando ela ocorre, costuma ser passageira”, diz.

“Hoje, inclusive, já existem formas de minimizar esse impacto, como o uso de capacetes de resfriamento e tratamentos específicos de ancoragem dos fios, que ajudam a preservar a saúde capilar durante o tratamento oncológico”, completa.

A cantora estava em Nova York, nos Estados Unidos, realizando um tratamento experimental contra a doença diagnosticada em janeiro de 2023. Ela desembarcou no país em maio, após esgotar todos os recursos da medicina disponíveis no Brasil para tratar o câncer de intestino, que havia se espalhado para outras partes do corpo.



Fonte Original do Artigo: caras.com.br

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