Matheus Ribeiro incorpora marca da gestão Marconi e propõe ‘Vapt Vupt da Saúde’

ELEIÇÕES 2024

Candidato afirma que irá começar o projeto utilizando um espaço já existente para não perder tempo com licitação e construção de espaço físico

O candidato do PSDB a prefeito de Goiânia, Matheus Ribeiro, tomou emprestado uma das marcas mais conhecidas das administrações do seu aliado e ex-governador Marconi Perillo para apresentar a proposta de criar o ‘Vapt Vupt da Saúde’.

‘Vapt Vupt’ foi um serviço criado na gestão Marconi com o objetivo de dar celeridade ao atendimento de demandas simples do cidadão, como emissão de doumentos e segundas vias. De acordo com Matheus Ribeiro, a ideia do ‘Vapt Vupt da Saúde’ é implementar a mesma proposta na rede pública de assistência à população.

O projeto também guarda similaridade com o que a prefeitura de Santo André fez na estrutura já existente do Poupatempo. A prefeitura levou, para dentro do Poupatempo, 53 consultórios que atendem aproximadamente 35 especialidades. Tudo dentro de um shopping, de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h.

Em Goiânia, Matheus afirma que irá começar o projeto utilizando um espaço já existente para não perder tempo com licitação e construção de espaço físico. O objetivo é agilizar consultas médicas e exames, contando com um corpo médico de 150 profissionais, em 50 consultórios, que devem funcionar todos os dias da semana, das 7h às 21h. O intuito é oferecer 38 especialidades diferentes, com a possibilidade de realizar pequenos procedimentos e cirurgias.

A unidade, segundo o candidato, funcionará como uma alternativa para fugir do “fantasma da regulação”. Hoje, a Superintendência de Regulação, Avaliação e Controle de Goiânia tem por finalidade promover e coordenar as ações de regulação, fiscalização, controle e avaliação da assistência no âmbito municipal, visando atender às demandas de saúde em seus diversos níveis e etapas. A ideia é desafogá-la.

Em Santo André, que tem 740 mil habitantes, o Poupatempo Saúde atende uma média de 2 mil pessoas por dia e 25 mil por mês. A meta de Matheus é que, em Goiânia, essas médias sejam maiores, levando em consideração que a cidade possui 1,4 milhão de habitantes, quase o dobro do município paulista.

“Estou com raiva de ver uma Goiânia suja, que não tem médico no posto de saúde, que desrespeita seus profissionais”, disse em entrevista a um veículo de comunicação.