Mais de 20 brasileiros seguem desaparecidos na guerra da Ucrânia

Mais de 20 brasileiros seguem desaparecidos na guerra da Ucrânia

Mais de vinte brasileiros, que foram à Europa lutar pela Ucrânia, estão desaparecidos após combates contra russos. A informação foi confirmada por fontes diplomáticas ucranianas ao Metrópoles.

Guerra na Ucrânia

  • A guerra na Ucrânia começou em 2022, e se arrasta por mais de três anos sem uma solução pacífica.
  • Segundo os últimos dados do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR), mais de 13,3 mil civis morreram desde o início do conflito.
  • Esforços diplomáticos entre Moscou e Kiev para o fim do conflito começaram em janeiro deste ano, com a mediação dos Estados Unidos, agora comandado por Donald Trump.
  • Em maio, Trump apresentou uma proposta de cessar-fogo de 30 dias entre os dois países. A Ucrânia aceitou, mas a Rússia rejeitou a proposta e sugeriu uma trégua por um período menor.
  • Rússia e Ucrânia chegaram a realizar duas rodadas de negociações diretas, na Turquia, mas sem grandes avanços.

Na linguagem diplomática, um combatente com status de desaparecido é considerado morto, ainda que seu corpo não tenha sido encontrado.

Desde 2022, ano em que o conflito entre Rússia e Ucrânia explodiu, o governo brasileiro confirmou a morte de 9 cidadãos do país que foram lutar a guerra. Outros 14, segundo fontes ligadas à diplomacia nacional, seguem com status de desaparecidos.

O Metrópoles questionou o Ministério das Relações Exteriores sobre o novo número de brasileiros desaparecidos na Ucrânia. Até a publicação da reportagem, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

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Caçada contra mercenários brasileiros

Seja por questões ideológicas ou financeiras, o conflito no Leste Europeu atraiu brasileiros desde os primeiros meses de batalha.

O próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que combatentes ao redor do mundo se unissem às tropas ucranianas contra o que chamou de “criminosos de guerra russos”. O apelo do líder ucraniano foi uma forma de minimizar a diferença entre o poderio militar entre os dois países.

Com isso, a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia foi implantada pelo governo Zelensky, com a oferta de salários que variam entre US$ 550 e US$ 4.800. Da mesma forma, brasileiros também se juntaram as tropas da Vladimir Putin, ainda que em menor número.

Por isso, Rússia e Ucrânia promovem uma espécie de “caçada” contra os mercenários brasileiros no conflito.

Recentemente, uma lista com os nomes de de 38 combatentes do Brasil foi divulgada pelo projeto Quero Viver, ligado ao Ministério da Defesa da Ucrânia, que busca a rendição voluntária de mercenários estrangeiros que lutam pela Rússia.

No lado russo, iniciativas semelhantes também surgiram no início do conflito. Administrado por blogueiros ligados ao Kremlin, a página Foreign Combatants traz uma série de informações sobre mercenários que atuam ao lado dos ucranianos. O site, que se assemelha muito a Wikipedia, foi divulgada pelo Ministério da Defesa da Rússia.

5 imagensBrasileiros também estão listados na "Wikipedia" russa de mercenáriosEntre eles, mortos, aqueles que ainda estão e combates e os que já saíram da UcrâniaCada perfil trás uma pequena biografia dos combatentesE informações sobre seu histórico na guerra da UcrâniaFechar modal.1 de 5

O ex-policial militar Maxuel Vukapanavo morreu, na Ucrânia, em fevereiro de 2024. Ele é um dos nomes presentes na “Wikipedia” russa de mercenários

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Brasileiros também estão listados na “Wikipedia” russa de mercenários

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Entre eles, mortos, aqueles que ainda estão e combates e os que já saíram da Ucrânia

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Cada perfil trás uma pequena biografia dos combatentes

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E informações sobre seu histórico na guerra da Ucrânia

Reprodução/Foreign Combatants

Brasileiros continuam buscando a guerra

Recentemente, um mercenário brasileiro perdeu parte da perna esquerda, após pisar em uma mina terrestre durante combates na Ucrânia.

Raphael Paixão, de 26 anos, ficou desaparecido por quase um mês, sem dar notícias para a família, na cidade de Imperatriz, no Maranhão. De acordo com a família, o jovem conseguiu chegar a um hospital, onde passou por cirurgia, após se arrastar por cerca de 9 km.

Apesar dos riscos, do número de brasileiros que foram assassinado no conflito, e de histórias como a de Raphael, brasileiros continuam indo para as trincheiras na Europa.

“Bom dia a todos. Já dei entrada no meu passaporte. tá [sic] chegando a hora de ir ajudar a Ucrânia”, disse um cidadão do Brasil, em 20 de junho, em um grupo no Telegram com brasileiros que vivem na Ucrânia.

Fonte Original do Artigo: www.metropoles.com

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