Jovem é condenado por matar amigo, enrolar corpo em lençol e jogar em parque de Goiânia

REGIME FECHADO

Hittalo Gomes Costa foi condenado por homicídio qualificado, furto qualificado e ocultação de cadáver por matar o amigo Armando Silva

O Tribunal do Júri da Comarca de Goiânia condenou Hittalo Gomes Costa a 17 anos de prisão por matar o amigo Armando Silva, de 27 anos, e ocultar o corpo na Vila Redenção. O crime ocorreu em setembro de 2023 e o julgamento ocorreu na segunda-feira (9), presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.

Hittalo foi condenado por homicídio qualificado, furto qualificado e ocultação de cadáver. A pena será cumprida em regime fechado. Por homicídio, a condenação é de 13 anos de prisão, além de três anos por furto qualificado e um ano por ocultação de cadáver. Os jurados reconheceram que o assassinato aconteceu por motivo fútil, com emprego de meio cruel, com abuso de confiança e recurso que dificultou a defesa da vítima.

A defesa de Hittalo pediu pela absolvição sobre a tese de legítima defesa, alegando que o jovem teria sido morto enquanto o acusado estava sob o “domínio de violenta emoção logo após a injusta provocação da vítima”. A defesa também pediu a exclusão das qualificadoras e a absorção pelos crimes de furto e ocultação de cadáver. No entanto, a justiça negou a tese de legítima defesa e considerou as qualificadoras, condenando Hittalo a 17 anos de prisão.

Jovem mata amigo e joga corpo em parque

Os amigos moravam juntos há cerca de um mês na Vila Redenção quando, no dia 04 de setembro, tiveram uma discussão e Armando foi morto. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o acusado saiu da casa carregando um corpo enrolado em um lençol.

O corpo da vítima foi encontrado cinco dias depois, após a família de Armando, que mora em Uberlândia, (MG) não conseguir contato com ele. Um tio veio até a casa onde o rapaz vivia com Hittalo e encontrou a porta arrombada e vestígios de sangue, além de itens fora do lugar. Ao seguir os rastros de sangue, o tio encontrou o corpo da vítima na Alameda Jardim Botânico, também na Vila Redenção.

A investigação apontou que Hittalo lavou o local do crime para tentar apagar as evidências e ficou escondido na casa de uma amiga em Caldas Novas até ser preso, um mês após o crime.