João Pessoa lidera ranking de prisões por crime eleitoral no 2º turno
- Eleições
- 28/11/2024
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João Pessoa, capital da Paraíba, centralizou 35,7% do total dos crimes eleitorais registrados em todo o Brasil no segundo turno das eleições municipais, neste domingo (27). Os casos resultaram em 15 prisões em flagrante, segundo os dados do Ministério da Justiça.
Os principais crimes registrados foram boca de urna, compra de votos e propaganda irregular.
Em segundo lugar no ranking, Niterói (RJ) registrou 21,4% dos casos brasileiros, com 9 prisões.
Ao todo, o balanço do Ministério da Justiça aponta 42 prisões pelo país apenas neste segundo turno. Em um total de 102 crimes eleitorais contabilizados, mas que nem todos se reverteram em prisões.
Seguindo o ranking, aparecem quatro capitais com a mesma quantidade de casos. Manaus (AM), Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Porto Velho (RO) com três prisões cada uma, que são 7,1% de todos os casos.
Não houve prisões de candidatos. Todos os casos foram de eleitores.
Por parte da Polícia Federal, houve a apreensão de um bem (carro) avaliado em R$ 57 mil. O motorista estaria distribuindo santinho de um candidato pelas ruas, prática proibida. Ele foi conduzido à delegacia de Campina Grande (PB).
O dinheiro em espécie apreendido neste segundo turno foi de R$ 12.059, bem diferente do primeiro domingo de eleições, quando a PF apreendeu R$ 1.881.618,28, sendo R$ 597.975,50 em espécie.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que o segundo turno das eleições municipais de 2024 foi realizado na “absoluta tranquilidade” graças ao número menor de cidades com pleito e ao trabalho preventivo das forças de segurança.
“A eleição do segundo turno está mais tranquila do que no primeiro [turno], em razão dos números dessa eleição e do trabalho preventivo que se fez […]. É de absoluta tranquilidade”, afirmou em coletiva de imprensa no domingo.
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