IA: Meta usou livros piratas para treinar, dizem autores – 10/01/2025 – Tec

IA: Meta usou livros piratas para treinar, dizem autores – 10/01/2025 – Tec

A Meta usou versões piratas de livros protegidos por direitos autorais para treinar seus sistemas de inteligência artificial com a aprovação de seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, afirmou um grupo de autores em documentos judiciais recentemente divulgados.

Ta-Nehisi Coates, a comediante Sarah Silverman e outros autores que processam a Meta por violação de direitos autorais fizeram as acusações, no tribunal federal da Califórnia (EUA), em documentos tornados públicos na quarta-feira (8).

Eles disseram que documentos internos produzidos pela Meta durante o processo de descoberta mostraram que a empresa sabia que as obras eram pirateadas. Representantes da Meta não comentaram o assunto.

Os autores processaram a Meta em 2023, argumentando que a empresa dona do Facebook e do Instagram usou indevidamente seus livros para treinar seu modelo de linguagem grande Llama.

O caso é um dos vários que alegam que obras protegidas por direitos autorais foram usadas para desenvolver produtos de IA sem permissão. Os réus afirmaram que fizeram uso justo do material.

Os autores dizem que novas evidências mostraram que a Meta usou o conjunto de dados de treinamento de IA LibGen, que supostamente inclui milhões de obras piratas, e o distribuiu por meio de torrents peer-to-peer.

A acusação afirma que comunicações internas da Meta mostraram que Zuckerberg “aprovou o uso do conjunto de dados LibGen pela Meta, apesar das preocupações da equipe executiva de IA da empresa (e de outros na Meta) de que o LibGen é ‘um conjunto de dados que sabemos ser pirateado'”.

No ano passado, o juiz distrital dos EUA Vince Chhabria rejeitou as denúncias de que o texto gerado pelos chatbots da Meta infringe direitos autorais e que a big tech retirou ilegalmente as informações de gerenciamento de direitos autorais (CMI) de seus livros.

Chhabria disse durante uma audiência nesta quinta-feira que permitirá que os escritores apresentem uma reclamação atualizada, mas expressou ceticismo sobre os méritos das reclamações.

Fonte Original do Artigo: redir.folha.com.br

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