Hogan venceu ação milionária após site vazar vídeo sexual – 24/07/2025 – Esporte

Hogan venceu ação milionária após site vazar vídeo sexual – 24/07/2025 – Esporte

Hulk Hogan, astro norte-americano da luta livre e do entretenimento que morreu nesta quinta-feira (24) aos 71 anos, teve sua trajetória marcada por uma batalha judicial contra a Gawker Media, formada por diversos veículos de mídia, incluindo sites de notícias, nos Estados Unidos.

Em 2016, uma das páginas da rede divulgou um vídeo de Hogan fazendo sexo consensual com uma mulher.

Após o vazamento da gravação, o astro processou a Gawker. Ele contou com o apoio de um bilionário que havia declarado guerra ao grupo. A rede acabou condenada a pagar uma indenização de US$ 140 milhões (R$ 773 milhões, na cotação atual) a Hogan —um acordo feito posteriormente reduziu esse valor para US$ 31 milhões (R$ 171 milhões).

A condenação levou a empresa à concordata. O portfólio de sites da Gawker, que incluíam o Gizmodo, o Jezebel e o Deadspin, foi vendido à Univision Communications por US$ 135 milhões (R$ 745 milhões, na cotação atual), com exceção do site principal, o Gawker.com, que fechou suas portas.

O processo de Hogan representou uma colisão entre a primeira emenda à Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão e de imprensa, e a 14ª emenda, que protege o direito à privacidade.

O caso e outras questões mais amplas referentes à primeira emenda tornaram-se tema de debate na campanha presidencial de 2016, depois que o então candidato Donald Trump —a quem Hogan declarou seu apoio na última eleição presidencial do país—, anunciou planos de reformar as leis sobre difamação e facilitar processos contra a mídia.

No processo, o ex-campeão de luta-livre do WWE (World Wrestling Entertainment) disse que sua privacidade foi violada quando o Gawker postou um trecho de quase dois minutos do vídeo.

Os advogados do Gawker argumentaram que a matéria estava protegida pela primeira emenda e disseram que Hogan já havia discutido sua vida sexual publicamente.

O júri composto por dois homens e quatro mulheres, no entanto, concordou com Hogan que sua privacidade havia sido violada, que essa violação lhe causou danos e que o astro tinha uma expectativa razoável de manter sua privacidade.

Fonte Original do Artigo: redir.folha.com.br

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