Guerra na Faixa de Gaza se estende e aliados cobram Benjamin Netanyahu

Guerra na Faixa de Gaza se estende e aliados cobram Benjamin Netanyahu

Com uma guerra prestes a completar um ano, e sem perspectivas de paz, a pressão contra Benjamin Netanyahu escalou na última semana, após Hamas assassinar seis reféns na Faixa de Gaza.

Depois do episódio, aliados de Israel e setores internos do país aumentaram as críticas contra as decisões do primeiro-ministro israelense.

No início da semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que Netanyahu não está fazendo o suficiente para tornar realidade o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas

A proposta de paz foi apresentada em maio deste ano, a chegou a ser aprovada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) no início de junho.

Contudo, as negociações seguem travadas por divergências entre o governo Netanyahu e o Hamas em pontos do acordo.

Durante a última rodada de discussões, em Doha, a expectativa era de que ambos os lados chegassem a um consenso com a mediação do Catar, Estados Unidos e Egito. No entanto, as negociações fracassaram mais uma vez.

Um dos principais obstáculos que têm travado a implementação do acordo é a decisão do premiê israelense em não concordar com a retirada total das tropas de Israel da Faixa de Gaza, particularmente da fronteira entre o enclave palestino e o Egito.

O Hamas, por sua vez, pede que os termos iniciais da proposta sejam cumpridos.

Apesar da indefinição sobre as negociações, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou na última quinta-feira (5/9) que 90% dos termos do acordo foram concluídos. O diplomata norte-americano, no entanto, revelou que pontos importantes ainda continuam sem solução, mas não citou quais.

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As manifestações surgiram após a morte de seis reféns do Hamas, no último fim de semana

A principal exigência dos manifestantes é que o governo Netanyahu chegue a um acordo de cessar-fogo com o Hamas
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Protestos contra o governo de Benjamin Netanyahu explodiram em Israel

Amir Levy/Getty Images

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As manifestações surgiram após a morte de seis reféns do Hamas, no último fim de semana

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A principal exigência dos manifestantes é que o governo Netanyahu chegue a um acordo de cessar-fogo com o Hamas

David Silverman/Getty Images

Suspensão de armas e violência na Cisjordânia

Em um gesto simbólico, o governo do Reino Unido anunciou no início da semana a suspensão das exportações de armas para Israel. De acordo com a administração de Keir Starmer, a medida visa evitar que elas sejam usadas para violar a lei internacional.

Ao todo, 30 das 350 licenças de exportação de Londres para Telv Aviv foram suspensas.

Apesar de a decisão não afetar, diretamente, a ofensiva de Israel na Palestina, o recuo do Reino Unido no apoio coincide com o momento em que tropas israelenses lançaram uma grande operação contra outro território palestino.

No último dia 28 de agosto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma megaoperação contra a Cisjordânia ocupada, que deixou ao menos 37 palestinos mortos. Militares israelenses afirmaram que um líder do Hamas foi assassinado durante a incursão na região, que convive com o aumento da violência desde o início da guerra em Gaza. 

Segundo dados do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitário da ONU (Ocha), 652 palestinos foram mortos na Cisjordânia ocupada desde 7 de outubro de 2023.

Durante a ação recente, o exército de Israel ainda foi acusado de assassinar uma cidadã dos EUA, que participava de uma manifestação contra assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada.

Fonte Original do Artigo: www.metropoles.com

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