
Funerárias tentam conter assédio de agentes aos enlutados – 04/07/2025 – Painel
- Política
- 04/07/2025
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A associação que reúne as quatro concessionárias que operam o serviço funerário em São Paulo, a ACSFSP, pressiona para que a gestão Ricardo Nunes (MDB) regulamente um canal que concentre todas as informações sobre os falecimentos na capital como forma de coibir a atuação de empresas clandestinas.
A medida busca impedir a atuação de agentes e empresas que abordam familiares do morto em momentos de fragilidade e que não têm autorização ou vínculo com as concessionárias.
As abordagens, geralmente, ocorrem no SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) e também pelo telefone ou WhatsApp.
Em 2023, reportagem da Folha mostrou que aliciadores ficam em frente à portaria do SVO, no pátio e até mesmo do lado do balcão de atendimento.
Thiago Grego, presidente da ACSFSP, diz que, apesar da concessão promovida pela gestão Nunes em 2023, ainda há um mercado paralelo que se alimenta da falta de controle sobre as comunicações do óbito.
A Abredif (Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário) estima que quase 20% dos sepultamentos na capital —entre 1.500 a 2.000 por mês— não são contratados pela concessionárias (Consolare, Grupo Maya, Cortel e Velar).
Esses agentes, de acordo com a associação, chegam a cobrar três vezes mais que o valor de tabela.
A SP Regula, que fiscaliza as concessões da prefeitura, aplicou 42 autuações por retirada irregular de corpos em estabelecimentos de saúde e sem a guia necessária para o transporte do cadáver (GTC). As multas variam de R$ 17,8 mil a R$ 29,8 mil.
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