
Fluminense é o melhor dos brasileiros na Copa do Mundo – 05/07/2025 – Tostão
- Esporte
- 06/07/2025
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Fluminense x Chelsea farão uma das semifinais do Mundial de Clubes. O Chelsea foi um pouco melhor que o Palmeiras na vitória por 2 x 1. O brasileiro João Pedro, recém-contratado pelo Chelsea, entrou no segundo tempo após chegar dois dias antes nos EUA e mostrou seu talento. Provavelmente, terá mais uma chance na seleção. Richard Ríos foi novamente o melhor jogador do Palmeiras.
Fluminense e Al Hilal fizeram tudo igual. Utilizaram o mesmo esquema tático com uma linha de cinco (três zagueiros e dois alas), três no meio de campo e dois no ataque, a mesma intensidade e estratégia, sem recuar nem avançar a marcação. Os dois times mostraram a mesma qualidade individual e coletiva, criaram as mesmas chances de gol, mas quem ganhou foi o Fluminense, por 2 x 1, nos detalhes técnicos e na explosão emocional.
PSG e Real Madrid farão a outra semifinal. São as duas melhores equipes do Mundial. PSG e Bayern fizeram jogo de altíssimo nível individual e coletivo. Quando comparamos o futebol que se joga no Brasil com o da Europa, pensamos nas principais equipes, como PSG, Real Madrid, Bayern, Barcelona. Na média das equipes, a diferença não é grande.
O Real Madrid, como se esperava, ganhou do Borussia Dortmund. Tchouaméni voltou a jogar no meio de campo. A maioria das equipes do Mundial tem atuado com um trio de meio-campistas e ou três zagueiros, o que não é habitual nas equipes brasileiras.
Uma equipe com três zagueiros pode ser defensiva ou ofensiva. Vai depender dos posicionamentos, da marcação mais adiantada ou mais recuada. Penso que a melhor estratégia de marcação é ainda a tradicional duas linhas de quatro, com poucos espaços entre as duas linhas. Cada defensor tem um protetor à sua frente. Muitos times jogam com uma linha de cinco atrás, mas com apenas dois ou três no meio de campo para auxiliá-los. Isso facilita para o adversário trocar passes na intermediária e chegar com a bola dominada perto da área para finalizar.
As equipes que jogam com três zagueiros e com os alas avançados costumam deixar muitos espaços nas costas dos alas. Os zagueiros tentam sair na cobertura e, com frequência, chegam atrasados e deixam muitos espaços pelo centro.
No passado, o terceiro zagueiro jogava atrás dos outros dois para fazer a cobertura. Hoje, os três atuam em linha. É preciso separar também o zagueiro do passado que ficava atrás dos outros dois, do líbero que, além de fazer a cobertura, avançava e se tornava um meio-campista quando o time recuperava a bola. Beckenbauer foi o melhor dos líberos e um dos maiores jogadores da história.
Um dos recentes avanços do futebol é a mudança de estratégia de acordo com o adversário e, às vezes, em uma mesma partida, por situações inesperadas que acontecem e que não foram ensaiadas. Os grandes elencos e as atuais cinco substituições facilitam as trocas de jogadores e de esquemas táticos.
Como o futebol mudou bastante e ficou muito mais veloz, penso que os treinadores deveriam abandonar o mito de que eles são essenciais durante as partidas nas laterais do campo para falar e gritar com os jogadores. Eles deveriam assistir ao jogo de cima, de onde se enxerga melhor, e daí conversariam com os auxiliares no campo.
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