
Duda Reis faz cirurgias meses após parto e médica alerta: ‘Pode interferir no pós-operatório’
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- 19/07/2025
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Após ganhar 27 kg na gravidez, Duda Reis passa por três cirurgias plásticas e cirurgiã comenta os riscos e o tempo ideal para procedimentos no pós-parto
Duda Reis (24) surpreendeu ao revelar que se submeteu recentemente a três cirurgias plásticas: mastopexia, lipoaspiração e retirada de excesso de pele. O objetivo? Recuperar a antiga silhueta após ganhar 27 kg durante a gestação de Aurora, sua filha de apenas 6 meses. Mas será que esse combo de procedimentos, tão pouco tempo após o parto, é realmente seguro?
Para esclarecer essa questão, a CARAS Brasil conversou com a cirurgiã plástica Heloise Manfrim, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), que analisou o caso e fez alertas importantes sobre o momento ideal para procedimentos estéticos no pós-parto.
Quando é seguro fazer cirurgia plástica após a gestação?
Segundo a especialista, o tempo adequado para realizar cirurgias como mastopexia ou lipoaspiração varia conforme o histórico da amamentação:
“Número um, o tempo ideal são seis meses após o término da amamentação, porque o corpo ainda precisa se ajustar, principalmente do ponto de vista hormonal, para reduzir riscos após a cirurgia. Claro que vai depender muito do porte da cirurgia, se vai envolver ou não as mamas, mas, em média, seria isso“, explicou Heloise.
Ela também detalha as diferenças para quem amamenta e quem não amamenta: “As mulheres que não amamentam têm de quatro a seis meses para poder fazer a cirurgia, e as que amamentam devem aguardar aproximadamente seis meses após o término da amamentação. É importante também analisar como isso pode interferir no pós-operatório, porque a paciente tem um filho pequeno e precisa realizar atividades básicas, como carregar no colo, levantar, baixar, trocar a criança, além do risco de algum impacto. Por isso, a cirurgia é mais segura a partir desse período”, completou.
Quais os riscos de operar tão cedo após o parto?
Além do tempo curto desde o nascimento da filha, o ganho de peso acentuado vivido por Duda levanta outro ponto de atenção: “Pacientes acima do peso, além das alterações hormonais que podem aumentar riscos tromboembólicos, estão em processo inflamatório crônico por conta do sobrepeso. Isso pode aumentar riscos como deiscência, formação de seromas, entre outros”, afirmou a médica.
E, para aquelas que ainda estão amamentando ou muito próximas desse estágio: “Quando a cirurgia é realizada durante a amamentação ou muito próximo desse período, podem ocorrer intercorrências nas cirurgias de mama, como saída de leite pelas cicatrizes”, alertou Heloise.
Cirurgia plástica pós-parto exige mais do que vaidade
Mais do que a motivação estética, a especialista reforça que a decisão por uma cirurgia no puerpério deve ser tomada com responsabilidade e planejamento por parte da paciente e do cirurgião:
“É importante que a paciente tenha consciência do pós-operatório, pois cuidará de uma criança pequena ao mesmo tempo em que precisa seguir todas as orientações médicas”, destacou.
Por isso, ela recomenda: “É fundamental contar com suporte psicológico e ter uma rede de apoio que possa ajudar durante a recuperação. Entender essa necessidade faz parte do processo e contribui para um resultado mais seguro e tranquilo”, finalizou a cirurgiã plástica.
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