Deputado chama jornalista de “marmita de bandido” em debate sobre pena de morte

POLÊMICA

Em uma discussão no X, o parlamentar atacou um repórter após ela criticar o posicionamento dele

Na manhã desta quinta-feira (26/12), o deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil) protagonizou uma polêmica ao discutir com a jornalista Marília Sena no X (antigo Twitter). Durante o debate, o parlamentar ofendeu a comunicadora ao chamá-la de “marmita de bandido”.

A troca de farpas começou quando Pedrosa usou suas redes sociais para declarar apoio à pena de morte em casos de estupro, pedofilia, tráfico de drogas, sequestro e outros crimes hediondos. Em sua publicação, o deputado ressaltou que a medida seria uma solução para combater esses delitos no Brasil.

A jornalista Marília Sena respondeu ao posicionamento com uma crítica: “Cristão defendendo pena de morte… Ora, ora! A Bíblia é o mesmo livro que todos leem, mas ninguém sabe o que está escrito.” A réplica de Pedrosa veio em tom agressivo, com a declaração de que “nenhum argumento de marmita de bandido” o constrangeria.

Marília questionou diretamente o parlamentar sobre o uso do termo, solicitando esclarecimentos sobre quem ele chamaria de “marmita de bandido” e denunciou a atitude como uma violação do decoro parlamentar. A jornalista também destacou o impacto das palavras de Pedrosa e fez críticas ao comportamento do deputado em um espaço público de debate.

A postura de Pedrosa gerou repercussão imediata, com internautas divididos entre apoio e críticas. Na publicação, enquanto um usuário comentou: “Comportamento deplorável do deputado aqui no Twitter. No plenário, não se comporta assim. Aqui, caça cliques da pior maneira possível.” Outra pessoa aplaudiu o comentário do parlamentar e afirmou: “Muito bem, deputado! Esta jornalista não fala em nome da população, não me representa como mulher! Parabéns!”

Minha posição sobre segurança pública é clara:

•Crime hediondo, estupro, pedofilia, tráfico de drogas, sequestro: pena de morte.

•Crimes leves, como posse de drogas ou furtos que financiam o crime organizado: cadeia.

•Polícia entrando em áreas dominadas pelo crime,…

— Eduardo Pedrosa (@eduardowpedrosa) December 26, 2024