‘Bebezinha’: pastor preso perguntou cor de calcinha a menina de 14 anos em Luziânia

‘Bebezinha’: pastor preso perguntou cor de calcinha a menina de 14 anos em Luziânia

  • Goiás
  • 18/07/2025
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INVESTIGAÇÃO

Pastor teria aproveitado de momento de vulnerabilidade da vítima

Pastor Gilvan Gonçalves dos Santos (Foto: Divulgação/PCGO)

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Luanna Marques

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu na quarta-feira (16) o pastor Gilvan Gonçalves dos Santos, de 55 anos, investigado por estupro de vulnerável contra uma adolescente de 14 anos em Valparaíso de Goiás. O mandado de prisão preventiva foi cumprido após denúncias anônimas que indicaram o paradeiro do acusado em um apartamento no Jardim Ingá, em Luziânia. Após horas de negociação, o suspeito se entregou aos agentes.

O crime veio à tona após a adolescente relatar à mãe que o pastor, líder de uma igreja que ela frequentava há poucos meses, começou a enviar mensagens e áudios de conteúdo sexual. Segundo as investigações, Gilvan se aproveitou da vulnerabilidade emocional da vítima, que passava por um momento de depressão, para cometer os abusos.

Nas conversas, o pastor pedia que a jovem aplicasse “óleo ungido” no corpo, a chamava de “bebezinha” e solicitava áudios de sua voz. Em seguida, passou a fazer perguntas de cunho sexual e tentou realizar chamadas de vídeo, nas quais pediu que a adolescente mostrasse a cor da calcinha e se deitasse na cama. Assustada, a vítima contou tudo à mãe, que registrou ocorrência na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que Gilvan já tinha passagem por crime semelhante em 2022, quando abusou de uma criança de 10 anos sob seus cuidados. O modus operandi era o mesmo: aproximação por meio de mensagens com pretexto religioso, seguido de assédio sexual.

Na terça-feira (15), a PCGO cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do pastor, onde foram apreendidos celular, computador e tablet. Na ocasião, ele não foi encontrado, mas sua foto foi divulgada para facilitar a captura, com base na Lei 13.869/19 e Portaria 547/2021-DGPC, que permitem a exposição de investigados em casos de alto risco à sociedade.

Com a prisão preventiva decretada, o pastor foi levado para a cadeia pública e o inquérito policial segue para conclusão. A divulgação de sua imagem também teve o objetivo de identificar outras possíveis vítimas, já que ele atuava como líder religioso e poderia ter cometido novos crimes.

A Polícia Civil reforça a importância de denúncias em casos de abuso sexual, que podem ser feitas anonimamente pelo Disque 180 ou em qualquer delegacia especializada.

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Fonte Original do Artigo: www.maisgoias.com.br

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