
Adriana Accorsi fala em comunicação como desafio ao assumir PT
- Goiás
- 07/07/2025
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COLUNA DO DOMINGOS KETELBEY
Resultado ainda não foi oficializado até a noite desta segunda-feira (7), mas matemáticamente é impossível que a deputada federal seja superada
Adriana Accorsi, deputada federal e presidente do PT Em Goiás (Foto: Domingos Ketelbey)
A deputada federal Adriana Accorsi foi eleita nesta segunda-feira (7) para a presidência estadual do Partido dos Trabalhadores em Goiás. Em entrevista exclusiva à coluna, Adriana afirmou que sua gestão será voltada ao fortalecimento da legenda nos municípios goianos, à defesa das políticas do governo Lula e à construção de uma candidatura própria ao governo estadual em 2026.
“Nós estamos muito unidos e buscamos esse crescimento aqui no estado de Goiás. Queremos diretórios em todas as cidades e ampliar a nossa comunicação com a população, divulgando os projetos sociais do presidente Lula e as lutas do PT”, afirmou Adriana Accorsi à coluna.
Entre as prioridades, Adriana citou a defesa da proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, tema que deve integrar a agenda partidária nos próximos meses. Além disso, destacou a meta de eleger bancadas mais robustas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
Questionada sobre a participação do PT na disputa pelo governo de Goiás em 2026, a nova presidente afirmou que o partido terá papel de protagonismo. “Provavelmente com cabeça de chapa, ou dentro de uma composição ampla com os partidos progressistas e democráticos. O PT sempre participa das eleições e assim será novamente”, declarou.
De acordo com Adriana, o debate sobre nomes ainda não começou. “Nossa prática é que o novo dirigente promova os diálogos. Assim que tomarmos posse, vamos iniciar essas conversas e, em breve, apresentar nomes.”
Apesar da apuração ainda não ter sido concluída até o fechamento desta entrevista, Adriana não poderia ser mais ultrapassada por seu único adversário, o professor Luiz Carvalho. Apenas em Goiânia, a deputada federal obteve 721 votos em Goiânia, contra apenas 40 do oponente. O PT ainda usa votação impressa na apuração. À coluna, o diretório estadual alegou que até fez o pedido de urna eletrônica ao TRE-GO, que negou o pedido do partido.