BC justifica alta da Selic como “convergência da inflação à meta”

BC justifica alta da Selic como “convergência da inflação à meta”

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou, nesta terça-feira (24/9), que alta da taxa básica de juros do país, a Selic, está ligada ao “firme compromisso de convergência da inflação à meta”. O BC ainda disse que o início do ciclo de elevação dos juros deveria ser “gradual” para, por um lado, acompanhar a inflação em um “contexto de incertezas”.

É o que mostra a Ata da última reunião do Copom, realizada em 17 e 18 de setembro.

“O Comitê julgou que o início do ciclo deveria ser gradual de forma a, por um lado, se beneficiar do acompanhamento diligente dos dados, ainda mais em contexto de incertezas, tanto nos cenários externo como doméstico, mas, por outro lado, permitir que os mecanismos de transmissão da política monetária que possibilitarão a convergência da inflação à meta já comecem a atuar. Todos os membros do Comitê concordaram em iniciar gradualmente o ciclo de aperto de política monetária”, destacou a Ata.

Assim, o Copom indicou que pode elevar a taxa de juros nas próximas reuniões.

Alta da Selic

Na última reunião do Copom, o colegiado do BC decidiu, por unanimidade, elevar a taxa de juros básica do país, a Selic, para 10,75% ao ano.

O comunicado publicado logo após a decisão de aumentar 0,25 ponto percentual na taxa Selic não tratou a decisão como algo pontual, mas como “ciclo ora iniciado”.

Mercado prevê outros aumentos na taxa de juros

Analistas do mercado financeiro consultados pelo BC estimam que a Selic suba dos atuais 10,75% para 11,50% ao ano até o fim de 2024, conforme o relatório Focus mais recente.

Dessa forma, o mercado espera que o Copom aumente a taxa de juros nas próximas duas reuniões do comitê (de novembro e dezembro).

Os analistas também alteraram a projeção da inflação de 2024 de 4,35% para 4,37%.

A meta da inflação para 2024, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% com variação de 1,5 ponto percentual (ou seja: 1,5% e 4,5%). No acumulado do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 4,24%.

Com os dados do Focus, a projeção do mercado financeiro é de que a inflação de 2024 continuará fora do centro da meta, ficando cada vez mais próxima do teto definido pelo CMN.

O mercado ainda elevou a inflação para os próximos dois anos. Em 2025, o índice passou de 3,95% para 3,97%; e para 2026 subiu de 3,61% para 3,62%.

Fonte Original do Artigo: www.metropoles.com

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