Saiba como o horário de verão ajuda a reduzir o consumo de energia

Saiba como o horário de verão ajuda a reduzir o consumo de energia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou o retorno do horário de verão ainda este ano, em meio à pior crise hídrica dos últimos 94 anos.

A medida visa reduzir o consumo de energia elétrica no horário de pico e aliviar a pressão sobre os reservatórios das hidrelétricas.

Segundo o analista de Clima e Meio Ambiente da CNN, Pedro Côrtes, o consumo de energia em 2023 está mais elevado do que nos anos anteriores, inclusive superando os níveis da crise hídrica de 2020-2021.

“O consumo mínimo que verificamos agora em agosto foi superior ao consumo de todos os anos anteriores”, explicou Côrtes.

Como funciona o horário de verão

O horário de verão funciona adiantando os relógios em uma hora, o que faz com que anoiteça mais tarde. Isso reduz a necessidade de iluminação artificial nas residências durante o horário de pico de consumo, que ocorre entre 17h e 20h.

“Quando adotamos o horário de verão, avançamos uma hora no relógio. Na prática, é como se escurecesse mais tarde. Quando saímos das empresas, encontramos ainda o dia claro, o que reduz a necessidade do uso de iluminação artificial nas residências”, detalhou o analista.

Essa redução no consumo durante o horário de pico diminui a necessidade de acionar usinas termelétricas, que geram energia mais cara. Além disso, ajuda a preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, cuja situação é preocupante devido à escassez de chuvas.

Implementação e desafios

Caso aprovada, a medida poderá entrar em vigor num prazo de 30 a 60 dias. No entanto, Côrtes aponta que o calendário eleitoral pode ser um obstáculo para a implementação imediata do horário de verão.

“O principal obstáculo para adoção do horário de verão neste momento é o calendário eleitoral, porque isso pode prejudicar o horário de funcionamento das juntas eleitorais que já estão programadas para determinados horários”, explicou o analista.

Ele sugere que o governo possa adotar a medida entre o primeiro e o segundo turno das eleições municipais.

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Fonte Original do Artigo: www.cnnbrasil.com.br

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