Mercado vê risco de inflação com energia e alimentos por seca histórica

Mercado vê risco de inflação com energia e alimentos por seca histórica

A seca histórica que atinge diversas regiões do Brasil está pressionando a inflação e acendendo o sinal de alerta no governo. O cenário atual, marcado por temperaturas elevadas e escassez de chuvas, tem impactado significativamente o setor energético e a produção de alimentos.

De acordo com dados recentes, a demanda por energia entre 1º e 8 de setembro superou em 13% a carga média de megawatts registrada durante a última crise hídrica em 2021.

Este aumento expressivo é atribuído à extensão maior da seca e às temperaturas muito acima das observadas há três anos.

Impacto no setor energético

O aumento na demanda já resultou no acionamento de usinas termoelétricas, levando a conta de energia de volta para a bandeira vermelha, a mais cara.

Especialistas alertam para o potencial reflexo da falta de chuvas na inflação do país, reminiscente do ocorrido em 2021.

Em resposta a essa situação, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sugeriu a possibilidade de retorno do horário de verão. Segundo ele, “quando há qualquer possibilidade que te aponta um caminho de uma solução para a modicidade tarifária e para a segurança do setor, é importante ser avaliado”.

Preocupação com preços dos alimentos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também expressou preocupação com o impacto da estiagem na alta dos preços dos alimentos e da energia.

“Nós estamos acompanhando a evolução dessa questão climática e o efeito do clima sobre perda de alimento e eventualmente preço de energia”, afirmou Haddad.

A previsão para o restante do mês é de continuidade do clima quente e seco, mantendo a apreensão quanto aos possíveis reflexos no IPCA. Segundo projeções do mercado, o índice deve fechar o ano em 4,3%.

O governo e os setores econômicos seguem monitorando de perto a situação, buscando alternativas para mitigar os impactos da seca na economia e no bolso dos consumidores brasileiros.

Perda histórica: Brasil teve um terço dos bens naturais devastados até 2023

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

Fonte Original do Artigo: www.cnnbrasil.com.br

Postagens Relacionadas

Dengue: menos da metade das doses constam como aplicadas – 20/09/2024 – Equilíbrio e Saúde

Dengue: menos da metade das doses constam como aplicadas…

Das 4.792.411 vacinas contra a dengue distribuídas pelo governo federal aos estados e ao Distrito Federal desde fevereiro, quando a imunização…
‘Truque’ do X condiz com prática de criminosos que fazem pirataria online, diz presidente da Anatel | Blog da Andréia Sadi

‘Truque’ do X condiz com prática de criminosos que…

Mais cedo nesta quinta, a Anatel disse que constatou que, de fato, usuários da rede social relataram ter conseguido acessar a…
Golfinho encalha em praia de Fernando de Noronha e força-tarefa é realizada para salvar o animal; veja o vídeo | Viver Noronha

Golfinho encalha em praia de Fernando de Noronha e…

Um golfinho encalhou na Praia Cacimba do Padre, em Fernando de Noronha, nesta quarta-feira (23). O animal, uma fêmea com cerca…