Mahmoud Khalil, estudante preso nos EUA após participar de atos pró-palestinos, sai da prisão

Mahmoud Khalil, estudante preso nos EUA após participar de atos pró-palestinos, sai da prisão

Apesar de possuir um visto de residência permanente (green card), ele havia sido colocado em um centro de detenção para imigrantes. Juiz afirma que governo não cumpriu requisitos legais para mantê-lo detido. Mahmoud Khalil fala com membros da mídia em junho de 2024
REUTERS/Jeenah Moon
Mahmoud Khalil, estudante preso em março nos EUA após participar de protestos pró-palestinos, foi solto nesta sexta-feira (20) de uma prisão da Louisiana após a decisão de um juiz federal.
Apesar de ele ser detentor de um visto de residência permanentem Khalil se encontrava em um centro de detenção de imigrantes.
Desde março, o governo Trump busca a deportação do rapaz de 30 anos, afirmando que pessoas que não têm cidadania americana que participam desse tipo de protesto têm posicionamento supostamente antissemita e deveriam ser expulsas do país.
O juiz Michael Farbiarz, de um tribunal federal de Nova Jersey, afirmou que seria “muito, muito incomum” o governo continuar a prender um residente legal do país que não apresenta risco de fuga e não foi acusado de violência, segundo a agência de notícias Associated Press.
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Na decisão, Farbiarz determinou que Khalil seja libertado ainda nesta sexta, por entender que o governo “claramente não cumpriu” os requisitos legais para a prisão.
Desde a sua prisão em Nova York, em 8 de março, por protestar contra a guerra na Faixa de Gaza, Khalil se tornou um símbolo da repressão do governo do presidente Donald Trump ao movimento estudantil pró-Palestina.
Nascido na Síria e filho de palestinos, Khalil possui residência permanente nos Estados Unidos. Após ser detido, foi transferido para um centro de imigração na Louisiana, a quase 2 mil km da universidade.
Governo Trump ignora ordens judiciais
O governo Trump busca desde então a deportação do estudante, argumentando que não cidadãos americanos que participam de protestos do tipo possuem posicionamentos antissemitas e devem ser expulsos do país.
No começo de junho, o governo já tinha ignorado uma outra decisão do mesmo juiz. Farbiarz tinha determinado que Khalil não podia ser detido ou expulso com base em declarações do secretário de Estado americano, Marco Rubio, que considerou o estudante uma ameaça aos Estados Unidos.
Protestos contra política migratória de Trump se espalha pelos Estados Unidos

Fonte Original do Artigo: g1.globo.com

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